quarta-feira, 16 de maio de 2012

Um ano Lusophoenix - A quinta


Apesar do projecto Lusophoenix ter-se iniciado em Maio de 2011, muito do trabalho tinha já sido iniciado pelo meu pai e por mim muito antes, como explico no “Inicio da Lusophoenix”.

De facto quando decidimos começar o projecto existia já um bom grupo de reprodutores, principalmente de machos e dois bandos  já nascidos um com cerca de três meses e o outro com algumas semanas. Infelizmente o meu pai não fazia qualquer registo dos progenitores desses bandos e a sua memória já não permitiu desenhar a tão importante árvore genealógica inicial.

 Tudo começou com uma base de 4 machos (Chichioya-no-Gin, Chichioya-no-Kin, Chichioya-no-Chocoreto, Sukoshy-sento-ki) e os tais dois bandos onde havia vermelhos, prateados, prateados de asa dourada, chocolates e um Ginger branco (Kuroshiro). Uma das primeiras alegrias ao ver esses bandos foi constactar que viriam vermelhos, que é uma cor que adoro e que não tinha nenhum exemplar. Calculo que provavelmente seriam filhos do dourado (alaranjado) Chichioya-no-Kin.

O ano de 2011 correu bem e fizeram-se grandes avanços na qualidade do bando, mas para provar que muito do trabalho já estava a ser feito antecipadamente é importante salientar que desses três bandos já existentes em Maio de 2011, selecionei para reprodutores três machos e varias das galinhas que hoje são reprodutores, no entanto cujos progenitores não sei quem são.

Referindo-me apenas aos machos,  mantêm-se  no bando o prateado Gin-no-Sucato (o melhor exemplar até ao momento) que entretanto substituiu o Chichioya no Gin, o vermelho Saisho-no-akai e o ginger branco Kuroshiro.

Pelo caminho produziram-se mais de 100 animais, alguns dos quais morreram uns por varicela outros por clamidiose (ambas as doenças agora controladas) e introduziram-se sangues exteriores, um casal de brancos pequenos, provenientes do João Carita (Gosuto) e uma fêmea curiosa e de um estilo diferente que provem do Paulo Reis e que desconfio ser Phoenix moderno grande.

 Entretanto ficaram também selecionados dois irmãos, filhos do Chichioya-no-Kin, um dourado (alaranjado) o único do ano e um vermelho sangue cujos nomes são respectivamente Goshiki e Sekketsu.

A grande surpresa foi revelada quando surgiram os primeiros filhos de Saisho-no-akai que, com duas galinhas diferentes, produziu gingers reds ou na terminologia Japonesa Shojos, uma das cores mais raras em Phoenix em todo o mundo. Ainda estou para saber como isso aconteceu mas gosto muito deles e não é pela sua “rareza”.

Claro ficaram os dois melhores para futuros reprodutores, o Shojo e o Shojinho (este por ser mais pequeno). Neste momento não tenho fêmeas que correspondam a esta côr e também não tenho em ginger branco. É algo que estamos a trabalhar agora.

De projectos previstos inicialmente cumprem-se uns e adiaram-se outros:

1.       Incrementar caudas cada vez maiores e mais uniformes em todo o bando – está a conseguir-se assumidamente apesar de este item ter de ser sempre melhorado.

2.       Aumentar o tamanho de todos os animais (objectivo: phoenix antigo) – Não está a ser fácil. Apenas os filhos do chichioya-no-Kin vêm grandes e não é com todas as fêmeas. O bando tem tendência a uniformizar em tamanhos médios.

3.       Uniformizar e fixar cores. – Apesar de estar muito melhor deixou de ser um objectivo prioritário tendo em conta que se está a trabalhar noutras frentes como o tamanho das caudas e o porte.

4.        Fazer Pilês – Este objectivo foi adiado pelo facto de saber que não é possível fazê-lo através de Phoenix brancos como pensava ser possível. Para fazer pilês teria que cruzar Phoenix vermelhos com Leghorn brancos mas isso traria dois problemas acrescidos; caudas mais curtas e patas amarelas. Estas duas características levariam depois muito tempo a corrigir e por isso por agora vou desistir deste projecto. Por outro lado conheci um Alemão que tem muito bonitos e se calhar tenho de pensar em ir busca-los. 

5.       Fazer pretos grandes – Está na “fôrma”. Explico um dia como estou a trabalhar nisto.

6.       Entretanto surgiram novos desafios, fazer os Ginger brancos e os Shojo. Nos quais estamos a trabalhar.

E assim entramos no segundo ano do Projecto Lusophoenix. E tal como fiz no inicio deste projecto aqui resumo e apresento os reprodutores deste ano:









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