Apesar do projecto
Lusophoenix ter-se iniciado em Maio de 2011, muito do trabalho tinha já sido
iniciado pelo meu pai e por mim muito antes, como explico no “Inicio da
Lusophoenix”.
De facto quando decidimos
começar o projecto existia já um bom grupo de reprodutores, principalmente de
machos e dois bandos já nascidos um com
cerca de três meses e o outro com algumas semanas. Infelizmente o meu pai não
fazia qualquer registo dos progenitores desses bandos e a sua memória já não
permitiu desenhar a tão importante árvore genealógica inicial.
Tudo começou com uma base de 4 machos (Chichioya-no-Gin,
Chichioya-no-Kin, Chichioya-no-Chocoreto, Sukoshy-sento-ki) e os tais dois bandos onde havia vermelhos,
prateados, prateados de asa dourada, chocolates e um Ginger branco (Kuroshiro). Uma das primeiras alegrias ao ver esses bandos
foi constactar que viriam vermelhos, que é uma cor que adoro e que não tinha
nenhum exemplar. Calculo que provavelmente seriam filhos do dourado
(alaranjado) Chichioya-no-Kin.
O ano de 2011 correu bem
e fizeram-se grandes avanços na qualidade do bando, mas para provar que muito
do trabalho já estava a ser feito antecipadamente é importante salientar que
desses três bandos já existentes em Maio de 2011, selecionei para reprodutores
três machos e varias das galinhas que hoje são reprodutores, no entanto cujos
progenitores não sei quem são.
Referindo-me apenas aos
machos, mantêm-se no bando o prateado Gin-no-Sucato (o melhor exemplar até ao momento) que entretanto
substituiu o Chichioya no Gin, o vermelho Saisho-no-akai e o ginger
branco Kuroshiro.
Pelo caminho produziram-se mais de 100
animais, alguns dos quais morreram uns por varicela outros por clamidiose
(ambas as doenças agora controladas) e introduziram-se sangues exteriores, um
casal de brancos pequenos, provenientes do João Carita (Gosuto) e uma fêmea
curiosa e de um estilo diferente que provem do Paulo Reis e que desconfio ser
Phoenix moderno grande.
Entretanto ficaram também selecionados dois
irmãos, filhos do Chichioya-no-Kin, um dourado (alaranjado) o único do ano e um vermelho sangue cujos nomes
são respectivamente Goshiki e Sekketsu.
A grande surpresa foi revelada quando
surgiram os primeiros filhos de Saisho-no-akai que, com duas galinhas diferentes, produziu
gingers reds ou na terminologia Japonesa Shojos, uma das cores mais raras em
Phoenix em todo o mundo. Ainda estou para saber como isso aconteceu mas gosto
muito deles e não é pela sua “rareza”.
Claro ficaram os dois melhores para futuros
reprodutores, o Shojo e o Shojinho (este por ser mais pequeno). Neste momento não tenho fêmeas que
correspondam a esta côr e também não tenho em ginger branco. É algo que estamos
a trabalhar agora.
De projectos previstos inicialmente
cumprem-se uns e adiaram-se outros:
1.
Incrementar caudas cada vez maiores e mais uniformes em todo o bando – está a conseguir-se assumidamente apesar de este item ter de ser sempre
melhorado.
2.
Aumentar o tamanho de todos os animais (objectivo: phoenix antigo) – Não está a ser fácil. Apenas os filhos do chichioya-no-Kin vêm grandes e
não é com todas as fêmeas. O bando tem tendência a uniformizar em tamanhos
médios.
3.
Uniformizar e fixar cores. – Apesar de estar muito
melhor deixou de ser um objectivo prioritário tendo em conta que se está a
trabalhar noutras frentes como o tamanho das caudas e o porte.
4.
Fazer
Pilês – Este objectivo foi adiado pelo facto de saber que não é possível
fazê-lo através de Phoenix brancos como pensava ser possível. Para fazer pilês
teria que cruzar Phoenix vermelhos com Leghorn brancos mas isso traria dois
problemas acrescidos; caudas mais curtas e patas amarelas. Estas duas
características levariam depois muito tempo a corrigir e por isso por agora vou
desistir deste projecto. Por outro lado conheci um Alemão que tem muito bonitos
e se calhar tenho de pensar em ir busca-los.
5.
Fazer pretos grandes – Está na “fôrma”. Explico
um dia como estou a trabalhar nisto.
6.
Entretanto surgiram novos
desafios, fazer os Ginger brancos e os
Shojo. Nos quais estamos a trabalhar.
E assim entramos no segundo ano do Projecto
Lusophoenix. E tal como fiz no inicio deste projecto aqui resumo e apresento os
reprodutores deste ano: